As 5 armadilhas mais comuns em pesquisas de design

Quando fazemos pesquisa é preciso tomar cuidado com as chamadas de armadilhas de dados. São 5 as principais: Falso Positivo, Falso Negativo, Ponto Máximo, Máximo Esgotado e Dados Errados.


ArmadilhaPesquisa

Por que se preocupar com isso? Porque a qualidade das decisões que você irá tomar, baseando-se na pesquisa depende da qualidade das informações levantadas. Um erro na execução da pesquisa pode distorcer a realidade e fazer você escolher o caminho errado.

Entenda melhor cada tipo de armadilha

1. FALSO POSITIVO

Esse tipo pesquisa faz você acreditar que existe um problema. Imagine que você faz um exame para verificar se você tem uma doença. A medicina chama de falso positivo o resultado que afirma que você tem um problema de saúde que na verdade não existe. Ou que uma mulher está grávida, quando na verdade não está.

2. FALSO NEGATIVO:

O resultado falso negativo é o contrário. Ele faz você pensar que está tudo bem, quando na verdade não está. Você acha que os clientes estão satisfeitos, que o site está vendendo bem, que o atendimento é ótimo. Isso impede você de tomar os cuidados necessários ou de corrigir um problema. Os japoneses ensinam que é preciso primeiro ver, depois pensar e por último fazer. Se você não enxerga, não pensa. E se não pensa, não faz o que deve ser feito.

3. PONTO MÁXIMO:

Esse tipo de armadilha está relacionada com a performance. Por exemplo, quando se trata de avaliar modelos de negócios, uma pesquisa incorreta pode fazer você pensar que seu modelo está ótimo, quando na verdade existe outro bem mais lucrativo.

4. MAXIMO ESGOTADO:

Neste caso, os dados fazem você pensar que ainda há muito mais potencial de crescimento para um negócio ou idéia, quando na verdade não há. Seu mercado já está no limite e não há mais para onde crescer.

5. DADOS ERRADOS:

Aqui você abandona uma oportunidade ou ideia pois está se baseando em uma pesquisa com problemas. O resultado da pesquisa faz você pensar que uma oportunidade é ruim, que não há mercado para ela, que os usuários não dariam valor ou talvez nem pagassem pelo produto.

Conclusão

A melhor forma de evitar esses tipos de erros é garantir que a pesquisa seja executada por profissionais experientes. Na tentativa de “economizar dinheiro” muitas pessoas acreditam que podem fazer suas próprias pesquisas e cometem erros básicos como por exemplo:

  • Fazem questionários que induzem as respostas
  • Escolhem método de pesquisa incorreto (como uma pesquisa quantitativa ao invés de qualitativa)
  • Escolhe uma amostra incorreta, baseada mais em conveniência (“vou chamar os amigos pra participar”)
  • Generaliza os resultados da pesquisa (entrevista 2 pessoas e pensa que a população inteira pensa como elas)
  • Escolhe a técnica de coleta de dados errada (usa a Internet para fazer perguntas como “Você usa a Internet?” e obviamente todos respondem que sim)

A lista poderia se estender ainda mais, mas gostaria de ouvir você. Na sua opinião, que erros comuns você já viu em pesquisas? Deixe um comentário.

Para saber mais:

5 erros comuns que podem estragar sua pesquisa

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3 comentários sobre “As 5 armadilhas mais comuns em pesquisas de design

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